terça-feira, 22 de abril de 2014

Sobre Electras, Operários e A Liberdade

O que inova é o surdo,
o ponto cego,
o cheiro do ralo
porque é
o que tá
intocado.
Electra é que manjava
não de reversão
(o arbítrio, ele é livre)
mas de falta.
Como é que pôde suportar-se
em tamanha caixinha de fósforo?
Somente sabendo que o
estopim
está fora!
E não é com uma bandeira que se chega.
É com o segundo seguinte ao sibilar...
do apito do pênalti!!!



Se foi ou não gol
o operário é que sabe onde a alma
ficou, fertilizou e floresceu.

Três minutos de prorrogação
não são chance 
para o clímax
só o agora
e o agora
o agora

agora


a

go

rA


Electra é que manjava
jamais de culpa
(o arbítrio, ele é livre)
mas de reinvenção.




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